Sorria, que eu estou te filmando...O meu coração tá gravando o seu nome aqui dentro de mim

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

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Amizade é saber ouvir o silêncio

Lendo a história contada por Beatriz falando sobre um dia de domingo com seu filhote, me dei conta do quanto à amizade é importante... Principalmente quando a segunda pessoa do diálogo, a sofrer com a falta do próprio é nada mais, nada menos, que você. Neste texto o pequeno João se vê quieto, ou melhor, inquieto com tudo ao seu redor. Algo ali lhe causava repulsa. Mas sua mãe. ( Que grande MÃE hein João???) percebeu na bravura do seu olhar que ele tinha mais coisas a dizer do que seus lábios cerrados. Algo que ele bem queria, mas que não dizia, talvez quisesse ser feliz de outro jeito, não daquele jeito. Mesmo que fosse ele  o causador disso tudo. Interessante como a gente às vezes vai de um lado para o outro ( não é João???) e como angustiados pela falta de contentamento nos calamos depois de uma maratona de sorrisos.. e como ninguém nos compreende no nosso silêncio....Parece que todo mundo só fica satisfeito se a gente fazer eles sorrirem mesmo que cada sorriso signifique uma lágrima no peito, no canto da face. O mundo esta se tornando uma máquina de fazer barulho e nós não podemos calar o nosso sorriso porque seria uma ofensa. Mas ainda bem que existem pessoas como Beatriz que sabem ouvir mesmo no silêncio. Nada melhor que uma mãe para entender a dor do seu filho sem cansá-lo ainda mais com infindáveis perguntas. Seria mais fácil dar um abraço... Mas isso Beatriz e João só vão experimentar no futuro, nessa tarde de domingo o que deu paz ao pequeno Joãozinho foi à sabedoria da sua mãe de pegar o balde e brincar de se molhar longe da gritaria do mar revolto. É, as pessoas só resolvem ir para perto do mar cheios de problemas... São elas que agitam as águas do mar com tanto pensamento ruim. São elas que descarregam na praia mais que urina, atraem para a praia o que não se vê. É Joãozinho, eu te entendo. porque se sua mãe fosse outra tu bem que poderia levar a culpa... Bom, a sorte é que não dá pra ficar chorando as mágoas dos outros, o melhor é tentar encontrar a paz no meio de tanto barulho, ou melhor, encontrar a aventura num baldinho que só cabe a nossa mão e nada mais, nada menos, que a nossa imaginação, que faz toda a diferença nessas praias super saturadas do Leblon.


2 comentários:

  1. Meu comentário em relação á postagem de Beatriz:
    Nossa que história boa...
    São verdades... Sabe tem hora que eu estou quieto como o Antônio e nem mesmo minha mãe entende meu silêncio. - num dia desses forçaaram uma resposta e eu disse: - nesses momentos em que eu me calo é que no silêncio de um olhar eu estou querendo um abraço. Não ter que dizer nada que eu não queira mesmo dizer e fazer desses meus porques uma usina de respostas para os meus abismos. Acho que seu filho será um poeta. Ele sente o mundo de tal forma que quando o mundo não lhe responde ele sabe ser maduro pra entender seus porques no silêncio.. Quem precisa de um mar agitado para desaguar as mágoas quando vc tem um baldinho, que faça você querer mergulhar de cabeça na maré mansa da vida.

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  2. Obrigada! Adorei seu post também! Um beijo, Beatriz

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